Ah, e antes que vá para a cama deixo-vos algo que apesar de ter cerca de dois anos, parece, só agora, suscitar (má) polémica na praça pública.
Uma crónica de Margarida Rebelo Pinto no Sol - As gordinhas e as outras. Uma escrita de alto nível acerca de um tema importantíssimo e que assola a população mundial. O efeito de estufa? Não, não é isso, mas quase, quase tão alarmante... Um texto pertinente.
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"Ora acontece que a Gordinha é geralmente gorda e sem formas, tornando-se aos olhos masculinos pouco apetecível, a não ser em noites longas regadas a mais de sete vodkas, nas quais o desespero comanda o sistema hormonal, transformando qualquer bisonte numa mulher sexy, mesmo que seja uma peixeira com bigode do Mercado da Ribeira." |
Estou muito espantado, recomendo a leitura do artigo completo.
ResponderEliminarSó imagino uma explicação para tanta estupidez. A Margarida Rebelo Pinto vive frustrada após anos consecutivos a camuflar a sua espontaneidade tentando engatar um qualquer dos seus amigos. Depois vê alguma mulher com uns quilos a mais do que ela ( que diga-se não só não é difícil como é recomendável), do mesmo grupo, que nunca se preocupou demasiado com a opinião dos outros, a envolver-se com o (ou um dos)tal rapaz. Fica chateada no superlativo calão da palavra e escreve aquilo para se convencer que é do grupo das boazonas e para exorcizar toda a frustração azeda que lhe vai na alma.
Sim, também fiquei com a sensação de que ela está a referir-se a UMA única "Gordinha" específica que ela conhece e odeia, vá-se lá saber porquê. É possível que seja exactamente, por lhe ter roubado algum apaixonado. Temos perante nós uma mulher tanto muito profissional como elegante.
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