sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Browser Fight


Acabei de instalar o Firefox no pc da minha irmã. Não é que não goste do Chrome, mas ele andava a dar problemas neste pc, don't know why. Salvaguarde-se, eu próprio mantenho o Chrome no meu.
Na hora de instalar uma pessoa fica sempre dividida entre a raposa e a pokebola. O símbolo do Firefox é um bocado mais bonito, e há sempre aquela questão afectiva porque já temos uma relação mais duradoura, afinal foi o primeiro a livrar-nos do "burocrático" Internet Explorer que nos é impingido pela microsoft.


Os leitores do Déjeuner Sur L'Herbe também não são muito claros quanto à sua preferência, com 38 % dos leitores a usarem o Firefox mas seguidos de perto pelos 35% que usam Chrome. Agora numa coisa são claros, vocês, os críticos e os artistas:
O Explorer há muito que não se levanta do chão, com 22%. Depois vêm aqueles partidos sem assento parlamentar: Opera com 2%, Netscape com 1% e Safari com 1% - o que me leva a crêr que os fãs da Apple não são grandes fãs deste blog... É a nova fatia de mercado em que vamos trabalhar.

Peste & Sida - Sol Da Caparica

Etiqueta One-On-One

Por vezes, fazer um convite a alguém pode tornar-se numa demanda algo ingrata. Porque, cá estou eu a fazer a gentileza de convidar a alguém para um café, um passeio, um jantar, uma noite de cinema ou uma festa e, logo surge a questão: quem mais é que vai? Quem mais é que vai. Como quem diz, alto lá, o programa que me propões é muito giro, sim senhor, mas vai ser um aborrecimento se for só contigo. E, por vezes, chegam ao ponto de serem exigentes quanto aos restantes convidados inquirindo: o não-sei-das-quantas vai? Deixando aquela leve ameaça no ar de que se o não-sei-das-quantas não for, também não quer ir. E a pessoa que, tão amavelmente, solicitou a sua presença, é, brutalmente, ofendida.
Afinal de contas, ser bem educado é aceitar, de imediato, a proposta sem questões ou hesitações de qualquer espécie. Ser bem educado é dizer, sem pensar duas vezes, que sim. Que se aceita e se estará lá, sem falta, no local e hora marcada.

Exemplo:
- Queres vir dar uma volta mais logo?
- Claro, mal posso esperar!
- Ok, então vamos nós e...
- Ah, não me interessa quem vai, a tua companhia é suficiente para mim.

E isto, meus caros, é ter boas maneiras e ser um verdadeiro amigo.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Amy Winehouse - Love Is A Losing Game

Ilusionistas

Hoje lembrei-me que um ilusionista é alguém que ganha a vida a enganar os outros. Ilusionistas que me estejam a ler: isto é desagradável mas tinha de ser dito. É clássico o modus operandi de um ilusionista. Distrai-nos, cativa-nos a atenção para um lado enquanto executa astutamente a sua manha noutro. É como um político. Não todos! Longe de mim! Só os que atingem um patamar vantajoso quanto baste para tirarem dolosamente proveito da sua posição esperando não serem apanhados. Esperança esta tão frequentemente legitimada.

Gordinho como um político de gabarito deve ser.

Eu não gosto muito de fazer generalizações. E esta porcaria está farta de ser repetida em todas as bocas. Mas não deixa de ser assustadoramente verdade. A classe política está mais descredibilizada do que nunca. E por culpa própria.
Parece que não há quem lá chegue acima sem mácula no historial. Se calhar porque é preciso macular o tal historial, manchá-lo, rompê-lo, furá-lo, rasgá-lo até ter a forma de uma escadinha que se usa para se chegar a essas posições invejáveis. Vão alternando os intervenientes mas mais cedo ou mais tarde começam a chegar-nos aos ouvidos "casos" fresquinhos. Depois os portugueses estão pessimistas em relação à crise e ao resto. Pois estão, até eu estou. Não há como confiar muito, a experiência diz-nos para não darmos muita credibilidade ao que eles prometem (nem ao que eles são ou aos cursos que têm). E depois também não admira que haja tanta abstinência nas eleições. (Mas se é verdade que não admira, também se diga: muito menos desculpa quem não vota!). E por mais escândalos em que estejam envolvidos isso não parece ser grande entrave à manutenção nas estruturas políticas em que se suportam ou mesmo a serem reeleitos nas eleições seguintes. Também nisso são parecidos com os ilusionistas: quanto mais nos enganam mais populares se tornam e mais vendem os seus espectáculos. "Maneiras que" vejo o caso tristemente mal parado.
Mas eu nem vinha para aqui falar de política, eu juro que quando me sentei a escrever este post no início só pensei em ilusionismo. E eu até gosto dos Minutos Mágicos com o Mário Daniel e até gostei bastante da entrevista ao Luís de Matos no Alta Definição, porque foi o único que lá foi por essas semanas que não foi para lá choramingar. Agora não sei se têm chorado ou não porque não tenho visto. Mas já cansa tanta choradeira.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Klaxons - It's Not Over Yet

Sugestão


É bastante o que o próprio endereço do site indica. Uma ideia engraçada e bem desenvolvida. E mais não digo, basta carregar no link.

Discurso Surrealista


Acontece, acontece, acontece, acontece ...

Eu não sei o que este senhor bebeu ou fumou, ou se sou eu quem não tem um intelecto suficientemente desenvolvido para acompanhar a sua linha de raciocínio mas, não percebo patavina do que ele está para lá a dizer. Acontece!

domingo, 26 de agosto de 2012

Phil Being Phil

Caça Furtiva de Elefantes



Se alguma vez se depararem com alguma bela peça em marfim, lembrem-se que um destes queridos elefantes foi brutalmente chacinado para que fosse possível fazê-la e, não a comprem.



Bridal To Homicidal

É o nome do novo programa do E! Entertainment. Palavras para quê?


É mesmo um grande ponto de exclamação que me passa pela cabeça.

sábado, 25 de agosto de 2012

A magia negra, Zeus e os riscos de jogar fora de casa


Estava eu a ler um daqueles "rankings", que são mais compilações de casos, e que no caso eram as 10 mortes mais estranhas de sempre. Pelos casos reportados bem podiam ser as mais estúpidas, visto entre elas figurarem histórias como a de um homem que morreu asfixiado com um preservativo que enfiou na cabeça ou um advogado que tentou convencer os seus estagiários que os vidros do escritório eram inquebráveis atirando-se contra eles (o escritório era num prédio). Mas o que mais me chamou a atenção passou-se num jogo de futebol. Então parece que, estando as duas equipas que se defrontavam empatadas a um golo, cai um relâmpago no campo, vitimando fatalmente 11 jogadores. Todos da equipa visitante! Ora isto tem mesmo ar de ser uma daquelas tretas sem qualquer fundamento que circulam na internet aos magotes. Fui pesquisar fontes mais fidedignas. Achei a BBC News suficiente para o requisito. Foi verdade, pelo menos há uma notícia do tal acontecimento. Foi no longínquo ano de 1998, na longínqua República Democrática do Congo. O órgão de imprensa do governo e um jornal congolês dão conta da história, sem grandes pormenores, dizendo apenas que "curiosamente todos os jogadores da equipa da casa saíram ilesos" e que a população local atribui o feito a feitiçaria ou magia negra, "muito usada na região em jogos de futebol". Não houve outras fontes, independentes, a confirmar a história e não havia na região qualquer jornalista internacional para poder atestar minimamente alguma coisa devido ao conflito armado que se vivia e vive na região. Ora para mais com um conflito armado na região que não é nem mais nem menos que o conflito armado que mais pessoas matou depois da segunda guerra mundial. Eis o que eu penso: ou os visitantes esqueceram das chuteiras, tiveram de jogar descalços, e usaram a táctica da coagulação no preciso momento em que caiu dos céus o raio mesmo no meio deles ou então, cá para mim, o "relâmpago" deixou orifício de entrada nos malfadados visitantes, e de saída nos que não conservaram um pedacinho metálico de relâmpago no seu cadáver.
Eu não sei, mas a história parece um bocadinho, só ligeiramente, improvável demais. E é logo, é sempre, nestas fantásticas histórias que não está disponível quase nenhuma informação. Pudesse ao menos ter ocorrido num local onde houvesse câmaras, mais espectadores, jornalistas... Mas não, nada disso, tinha que ter ocorrido logo envolta no nevoeiro das florestas chuvosas do Congo.
A magia deve chamar-se negra tanto pelos seus resultados sombrios como pelo manto imperscrutável que sempre envolve os seus procedimentos.

"As Gordinhas E As Outras"

Ah, e antes que vá para a cama deixo-vos algo que apesar de ter cerca de dois anos, parece, só agora, suscitar (má) polémica na praça pública. 
Uma crónica de Margarida Rebelo Pinto no Sol - As gordinhas e as outras. Uma escrita de alto nível acerca de um tema importantíssimo e que assola a população mundial. O efeito de estufa? Não, não é isso, mas quase, quase tão alarmante... Um texto pertinente.





"Ora acontece que a Gordinha é geralmente gorda e sem formas, tornando-se aos olhos masculinos pouco apetecível, a não ser em noites longas regadas a mais de sete vodkas, nas quais o desespero comanda o sistema hormonal, transformando qualquer bisonte numa mulher sexy, mesmo que seja uma peixeira com bigode do Mercado da Ribeira."

Nestum Mel



Quanto mais tempo passa, mais me convenço de que Nestum Mel se trata dos melhores cereais de pequeno almoço de sempre
De manhã, à tarde e ao deitar, óptimo a todos os momentos. Hmm, isto até soou a slogan, mas não é, ninguém me pagou para publicitar o produto, juro (antes pagassem!). É pura e sincera admiração. Nham nham!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mariza - Chuva

Palavras Homónimas


Estive a ver um episódio de Masterchef, há bocado e fiquei intrigada por ouvi-los falar num peixe que em português se chama alabote mas, em inglês é halibut.
Todos conhecemos a pomada com um elevado poder calmante, cicatrizante e regenerador dos tecidos, indicada para o tratamento das assaduras das fraldas, queimaduras, úlceras varicosas, eczemas, acne e no cuidado pós-cirúrgico das incisões, como acelerador cicatrizante e regenerador, formulado com óxido de zinco, que regenera e acalma a pele do seu bebé, certo? Halibut! Quem nunca o usou?

O que eu não conhecia era a existência de tal peixe. Então halibut não só é nome de um medicamento como é a designação inglesa para um peixe da família dos linguados, e essa hein?




Não me pareceu que de uma coincidência se tratasse, acima de tudo porque a fórmula farmacêutica possui aquele péssimo odor a peixe podre. Prontamente, descobri no site Selecções Reader's Digest um artigo sobre este mesmo assunto. Interessantíssimo, de resto, como tudo o que vos trago a este blog. Não obstante, não querendo provocar-vos um AVC devido à excessiva excitação a que ler o artigo inteiro vos pode levar, deixo-vos somente um pequeno excerto que explica o nome.


Que bestial!


Implacável Requinte



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Problema de Expressão

Como boa portuguesa que sou, caio sistematicamente no erro de sobrevalorizar as minhas capacidades de falar castelhano e italiano. Ah, é quase igual ao português, basta que falem pausadamente e eu percebo. E, volta e meia, levo com um balde de água fria. Ontem, na presença de um grupo de italianos muito simpáticos, também eu quis ser simpática e comunicar com eles. No entanto, de cada vez que tentava dizer uma frase básica não me vinham os vocábulos mais simples à cabeça. Um simples parlare que é, muito provavelmente, das palavras italianas mais conhecidas - até pela sua semelhança ao nosso tão popular palrar - na hora da verdade, esteve fora do meu alcance. Então eu, dirigindo-me a uma italiana saí-me com um muito desadequado hablar. Que eu sabia ser espanhol mas para o qual não consegui, na altura, encontrar melhor substituto. E como este, muitos outros exemplo se sucederam. Se queria dizer menina, balbuciava primeiramente, um niñ... Seguido, finalmente, de um custoso (mas triunfante) ragazza. 
Ao conseguir, durante boa parte da conversa, entender o que diziam, entusiasmava-me por vezes pensando isto é canja, e aventurava-me a fazer-lhes uma pergunta. Se algumas correram bem, noutras estive o que me pareceu horas a tentar fazer-me entender. Do mesmo modo que de algumas respostas, não entendia o significado. Então, adoptava um ar de quem não percebe pedindo que repita, uma outra vez... Até que desisto e esboço um largo sorriso concordante. Tudo para não perpetuar o meu ar de boca aberta que me faz parecer ter uma ligeira a moderada insuficiência cognitiva. 
Após muito esforço e muitas vezes me ter coibido de participar na conversa devido a uma frustrante incompetência vocabular, por várias vezes estive perto de ceder à pressão e desatar a falar em inglês. A velha amiga língua inglesa. Mas mantive-me firme e não capitulei perante a tentação, segui falando o meu pobre, mas incansável italiano (?).   



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

O João e a Cofidis


Quase todos os dias o João entra-nos em casa, junto com o pai, os dois juntos naquela garagem, junto com aquele carro vermelho e aquele discurso enfadonho e repetitivo, sempre o mesmo, invariante, invariantemente estúpido.
"O João fez a parte dele e entrou em medicina, e eu cumpro a minha e dou-lhe um carro." Que idade é que o João tem? Deve ter, pelo menos,18, para estar a ingressar agora no ensino superior, e  para poder usar um carro fora do estacionamento do cemitério da vila dele. Esse método de estimulação "if - then" parece-me um bocado desajustado para um jovem adulto, e sobretudo muito desajustado para o objectivo em questão. O João tem que querer entrar em medicina, ou noutro curso qualquer, porque gosta e não porque vai ganhar um carro. E tem que gostar o suficiente para estudar, também, o suficiente. E não para ter um sítio para dar aso a deleites adiados com a namorada, até então, por falta de local. Eu acho má pedagogia. Se é dos que sofre com a pressão dos objectivos, vai lhe pôr ainda mais pressão em cima. Se ele falhar, vai causar-lhe ainda mais frustração. Se é dos que não tem auto-disciplina suficiente para se esforçar pelos próprios objectivos, então é imaturo, foi mal educado e não acho que esse problema deva ser corrigido oferecendo-lhe um carro por uma coisa que ele deve querer por si. No resto da vida não vai haver quem lhe possa dar viaturas por cada objectivo. E se para entrar foi preciso um carro, para ele completar o curso ia precisar de um stand. Portanto em nenhuma das hipóteses me parece adequada a atitude.
Agora vamos à questão económica que também não me parece menos estúpida. Então o pai do João não tem dinheiro suficiente para lhe pagar um carro novo e nem um usado (porque também, se tem dinheiro para um usado mas vai contrair um empréstimo para dar um carro novo como primeiro carro, é muito parvo). Até aqui tudo bem. Ele não tem esse dinheiro e o filho anda no secundário. Tudo bem na mesma, até agora foram constatações. Mas o homem, que não tinha dinheiro para comprar um carro em segunda mão, vai, logo agora, agora que vai ter um pesadíssimo acréscimo nas despesas com propinas, transportes, habitação e alimentação do moçoilo na faculdade, empenhar-se com um empréstimo, e logo na cofidis! O cúmulo é isso, é que não é num banco mais credível, que procura garantias para o crédito e depois apresenta taxas de juro mais razoáveis, não, é logo na cofidis...
Enfim, foi desta forma que arranjei uma óptima desculpa para eu falar disto. É por esta política do "quero, não tenho dinheiro, faço um empréstimo", por esta oferta de crédito fácil, desregrado, tantas vezes inconsequente, que há tantos portugueses cujo trabalho serve meramente para ir sobrevivendo às prestações mensais.

Kasabian - Days are Forgotten

Aguardado com expectativa aquele que é tido como possivelmente o nome de maior peso do festival - os Kasabian. Espera-se um grande concerto, culpa da banda que conquistou muito boa fama quanto às suas actuações ao vivo.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Going Out Tonight






















Stephen Malkmus and The Jicks - Senator

Uma banda ecléctica, uma crítica mordaz, uma música fantástica.



Eu nunca acreditei no Toy Story...


Eu nunca acreditei no Toy Story, para mim é tudo invenção, uma farsa, tudo feito a computador (e é, é mesmo, aliás o Toy Story foi a primeira longa metragem produzida totalmente por computação gráfica). É como a história do pai natal. Não é possível que os brinquedos, quando não estão sob a nossa vigilância, ganhem vida. Não é, e nem sequer se apanhou alguma vez numa gravação de câmara de vigilância brinquedos animados. O único que existiu foi o pinóquio. E diga-se com tanta câmara que agora anda por aí, é muito improvável que nunca se tenha apanhado nada... Portanto não dá para acreditar. A coisa mais próxima disso em que eu acredito é que quando eu pouso os meus phones depois de os usar e me afasto deles, eles se convertem em serpentes e enrodilham-se as duas num ninho de amor, que tenho eu mais tarde que destruir com todos os cálculos aritméticos e destreza mas acima de tudo paciência que são necessários para deslindar o quebra-cabeças. Não importa a forma como eu os deixo: esticados, dobrados em  duas partes, enrolados a volta de algo... quando os quero voltar a aconchegar nos meus ouvidos eles estão sempre amarfanhados um no outro na forma mais anárquica possível. E a ciência ainda não explica isto e não há nenhuma teoria que melhor justifique isto que a minha!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Tecto de Guarda-Chuvas

Patrícia Almeida enfeitou uma rua em Águeda.






B Fachada - Estar à espera ou procurar

Música engraçada. Letra curiosa, mas não menos boa, muito pelo contrário.

Caros leitores,

Esta semana, tanto eu como o José Costa estaremos desligados desta maravilhosa plataforma que é a Internet e, consequentemente, da blgosfera. Partimos para o festival Paredes de Coura mas, não sem antes agendarmos alguns posts para minorarem a falta que sentirão de nós. ;)
Entre esses posts, estarão algumas músicas das várias bandas que actuarão no referido festival.

Atenciosamente,

Inês Barbosa 

sábado, 11 de agosto de 2012

Os Azeitonas - Nos Desenhos Animados

Continuando na mesma temática da música anterior. 
:)

Google Why You No Doodle?

Foi com profunda amargura que hoje visitei o motor de busca mais usado da internet e me apercebi que o doodle de hoje não é jogável. Não, não dá para andar de canoa, nem para saltar barreiras nem para fazer lançamentos de basquetebol. Não dá, é uma imagem, com uma potencialidade de interação monolítica, é estática e é seca.
Naquela angústia sufocante vagueei, naveguei e encontrei o doodle finder do google http://www.google.com/doodles/finder/2012/All%20doodles, que deve ser uma coisa recente porque eu já procurei isto há uns tempos e creio que não existia, e onde podemos ver todos os doodles já usados pelo google. E foi assim, aí, que me entretive nesta manhã, curta como todas as manhãs de férias, porque o tempo entre o acordar e o almoço é escasso nesta época. Se estão numa de desporto entre as várias hipóteses olímpicas aconselho as barreiras que é o que mais me viciou. Depois de alguma prática e desenvolvida a técnica inovadora de carregar nas duas setas ao mesmo tempo, consegui um tempo de 10.6 segundos, o que é fantástico porque são menos 2.2 segundos do que o anterior recorde mundial nos 110 metros barreiras (assume-se que são os 110 metros uma vez que temos 10 barreiras) pertencente ao cubano Dayron Robles.



Reparem como deixei propositadamente as guias do google chrome com o blog numa delas, para atestar a veracidade do feito, não vá algum mais céptico acusar-me de estar a copiar resultados.
No caso de estarem à procura de algo que estimule mais o intelecto recomendo a máquina de Turing, representada no doodle de 23 de junho. Turing, Alan Turing, esse grande senhor, o pai da computação, cujo trabalho foi fulcral para toda a tecnologia contemporânea, mas ainda assim, o reconhecimento escasseou em vida, e mesmo após a morte não foi nem é satisfatório. Mas isso são contas de outro rosário, que não é o de hoje.
Hoje sugiro que joguem, que gerem o "programa" necessário para obter o código pretendido, que façam um código por cada letra do google (mas que pensem, não o tentem resolver por brute-force, até porque só vai ser útil nos mais iniciais e não terá piada) e no fim de resolverem os 6 retrocedam na página, voltem a ela e resolvam outros 6, esses sim verdadeiramente desafiantes. Noutra ocasião talvez fale da vida interessante e triste do criador do primeiro modelo teórico de computação.