quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Um Mercedes Classe C "Detecta Os Perigos Antes Que Eles Apareçam"


A Mercedes patrocinou um concurso de publicidade e este foi um dos anúncios que lá constaram. Passa-se na cidade onde Adolf Hitler nasceu e apresenta uma hipótese... que a Mercedes considerou inapropriada e refutou. 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Atlântida e o conhecimento não sustentável

Atlântida seria uma civilização pródiga, a sociedade perfeita e evoluída, que foi amaldiçoada pelos Deuses depois de se tornar gananciosa, e foi destruída por um desastre natural, um vulcão, um tsunami, um cometa — neste parâmetro as versões variam.
Eu não creio que tenha sido bem assim. Reconto-a:
Os Atlantes viviam na sua sociedade extremamente evoluída, orgulhosamente sós, no meio do Atlântico, rodeados só por mar e informação. O seu mote era a busca pelo conhecimento. Insaciáveis! Viviam na busca de saber mais, mais ainda, de saber tudo, e haveriam de o conseguir. A ciência fervilhava, era produzida em grande escala, industrialmente! Os despojos dessa grande maquinaria intelectual iam-se acumulando, a poluição mental enevoava o futuro como o smog. A filosofia era a sua religião. Entregaram-se à causa única da conquista do conhecimento total. E digo o conhecimento e não o saber. Foram chacinando todos os mistérios, um a seguir ao outro. Da infimidade das partículas à infinitude do cosmos, tudo escrutinaram, tudo desnudaram. E foram esgotando o conhecimento porvir, da mesma forma que a plantação excessiva esgota a terra. Beberam sofregamente o conhecimento até à última gota, e o último bastião a cair, a última e derradeira descoberta, foi qual era a condição essencial à felicidade, e que a tinham destruído irremediavelmente — a ignorância.
Donos do conhecimento absoluto, mas sem rumo e sem esperança, incapazes de esquecer, afundaram a ilha e fizeram dela o seu túmulo colectivo, no fundo de uma fossa abissal, algures no Atlântico — onde a maioria dos peixes são cegos e os que não são têm uma memória muito curta para se lembrarem do que viram.

sábado, 24 de agosto de 2013

Para sermos precisos, o parecido não é bem igual

Se um bombeiro (voluntário) é um soldado da paz, não serão os bombeiros profissionais os mercenários dessa causa, os mercenários da paz?

Pornocracia

Pornocracia - deve ser o sistema político italiano. Um país onde a Cicciolina (assim com estes Cês todos nem parece tão terrível o nome) pode ser deputada e o Berlusconi pode ser eleito três vezes primeiro-ministro. Se calhar foi por se irem tornando sexualmente menos activos (coisas da idade) que a Itália começou a cair na crise.

Esferas harmoniosas sobre o caos

Esferas harmoniosas sobre o caos.
A bunda é a bunda
redunda.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

África


Paraíso, na Praia das Xocas - Moçambique
Marginal, Maputo - Moçambique

Informação imprescindível, em Maputo - Moçambique
Árvores no mar, na Ilha de Moçambique
Ilha de Moçambique
Barcos - "se o cais estivesse vazio, não haviam de bailar", na Ilha de Moçambique
Lua gigante, no Kruger Park - África do Sul
God's Window (auto-explicativo) - África do Sul

Simbiose, no Kruger Park - África do Sul

Kruger Park - África do Sul




segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Quando Deus vai às urnas...

É provável que Deus não seja de extrema direita, não condiz muito com a personalidade. A não ser que os pais dele já fossem, já se sabe que a orientação política é maioritariamente hereditária.
O comunismo parece ter tudo para se encaixar. Mas se virmos bem, se assim fosse, Ele tinha distribuído os talentos de forma mais equitativa, não? O Buda eu sei que é do bloco central, porque ele diz que a virtude está no caminho do meio, mas para Deus não sei... central parece um voto inerte, e ele não é disso.
Uma coisa é certa, ele não deve ser um tipo de faltar ao seu dever de voto. E sendo ele omnisciente não vota em branco. Perdão, refuto (e refaço)! Sendo ele omnisciente deve votar em branco...

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Up And Down The Stairs

 
O que vê na seguinte imagem? Eu e o meu casaco de peles (falsas) subindo as infinitas escadas para a minha penthouse no Upper East Side, Manhattan.
 
 
Qual Crrrrrruella Deville!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Barry Louis Polisar - All I Want Is You


Sprechen Sie Deutsch? II

Cá continuo eu pacientemente a tentar aprender alemão. Na minha quinta lição deparo-me com um texto acerca de uma menina - Inge - que está doente e a quem a boa amiga - Anna- liga para ver o que se passa e tal. Estava eu a ler a sua conversa telefónica (o corrector ortográfico da Blogger assinala erro em telefónica e corrige para telefônica, atenção que os brasileiros estão a dominar o mundo e isso não é bom) em voz alta, tentando carregar o menos possível nos erres, e eis que me deparo com uma palava nova: Unterricht. O que quererá dizer isto?, pensei. Unterricht! Não tentem adivinhar por que será um esforço inglório. Muita coisa me passou pela cabeça, muita coisa. Tudo menos algo tão simples como aula, que realmente significa. 
Mas que raio de povo é este? Que arranja uma palavra tão esquisitóide para dizer algo tão banal como aula. Uma pessoa vai pelo texto abaixo e vê coisas bastante aceitáveis que ou se parecem com o inglês como Hause, onde a Inge ficou por estar doente.  Há também as palavras que se assemelham às portuguesas como Dusche. Melhor ainda, são as que nos lembram tanto o inglês como o português, que é o caso de Fieber, a razão pela qual a Inge faltou à UnterrichtDepois há Kinder que primeiro achamos que é chocolate e que depois percebemos que é crianças, mas está tudo bem porque tem lógica. E como nem tudo são rosas há muitas palavras que não se parecem com nada mas que  pelo menos até soam àquilo que significam, depois de se ir ver ao dicionário. Vá lá que Lehrerin seja professora, é bastante razoável, sim senhor. Agora... Unterricht ser aula. Enfim, não admira que aquela gente tenha perdido duas guerras seguidas, perante a tremenda falta de pragmatismo. Sim, porque se acham que (me enganei e) escrevi todos aqueles substantivos em alemão com letra maiúscula por acidente, estão enganados! Eles escrevem-nos assim, sempre com letra maiúscula. Porquê? Vá-se saber! Talvez um Dusche para eles seja tão importante como o nome de uma pessoa ou de uma nação. Dusche e Deutschland ao mesmo nível. Quem diria, logo vindo dos alemães.