sexta-feira, 26 de julho de 2013

Jogando Jogos De Vídeo



Bem, o que uma criança sofre! E a miúda (?) dos 1:36, alguém que a belisque por favor.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Snappie, o pequeno crocodilo


 
E é isto que ouço hoje.

Sprechen Sie Deutsch?

Ontem resolvi começar a aprender alemão. Neste momento já tenho a minha garganta num oito. Então, depois de ter reolvido aprender alemão, resolvi também que, para já, não me vou preocupar muito com a pronúncia. Só por enquanto...

Até ganhar coragem para voltar a tentar falar este linguajar tão pouco natural e tão exageradamente povoado de errrrrrres. Melhor ainda seria ignorar por completo a pronúncia original e pura e simplesmente falar alemão com sonoridade protuguesa, um alemão soft, ou um soft Deutsch. Chiça, e há quem se queixe do francês. Nada tem a ver Je t'aime com Ich liebe dich.

 
Juro que só precisei do tradutor para perceber um terço da BD. Nada mal para alguém cujo estudo se resume ainda a uma só folha de papel. Se é que me entendem. ;)
 

domingo, 21 de julho de 2013

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Ontem No "Marés Vivas"

We Trust - Time (Better Not Stop)


 
Bush - Glycerine
 
 

 
Smashing Pumpkins - Ava Adore
 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

A praia e o Homem recolector

Duas toalhas geminadas dão abrigo aos personagens principais da história de hoje. Ser personagem principal significa que toda a história, bem como as participações dos outros intervenientes, se desenrolam à sua volta.
Duas almas geminadas habitam então essas toalhas.
Um biquíni moreno veste um pouco da pele preta da rapariga na toalha da direita. O vizinho contrasta.
O cabelo escuro e longo, maioritariamente liso, por vezes reivindica o direito a ter vontade própria, soprado na brisa. O cabelo do vizinho também contrasta.
O vizinho, proprietário da toalha contígua, é um rapaz que Deus não abençoou com muita melanina mas compensou com um cabelo aloirado que cresceu aos caracóis. No vizinho nem os calções têm muito pigmento, são brancos e contrastam com o biquíni preto do lado. Onde há mais pigmento no rapaz é nas costas, mas é sintético: uma tatuagem grande dá-lhe um ar de bad boy que a cara não corrobora.
Abraçam-se. Ele afaga-lhe o cabelo com uma mão, a outra pousou no limbo. Para uns ainda costas, para outros já nádegas; eu cá não me manifesto sobre assuntos polémicos. Exerce aquela pressão exacta para transmitir a mensagem sem ser explícito. Talvez não se possa afirmar que aquela mão a esteja a puxar para si, mas muito menos que a deixa afastar-se livremente. É um gesto comedido.
Beijam-se. A mão transmite agora uma ideia bem mais decidida. Os corpos estão algo entrelaçados, mas o entrosamento é facilmente reversível por conta da rapariga. As pernas dela vão assumindo posições de dúvida. Os pés rodam para dentro e brincam por vezes com a areia. É vergonha?
Alguns metros ao lado, do lado do rapaz, uma outra rapariga vai assistindo. Curiosa vai julgando a indecisão da protagonista.
No hemisfério oposto, do lado das costas da rapariga, um juvenil vai invejando o protagonista. Está do lado certo para invejá-lo.
Mais atrás, uma mulher vai prestando mais atenção a esta história do que à do livro que está a ler.
Um casal com dois filhos revê-se na cena com nostalgia, mas não falam sobre isso.
O Mar é dos poucos totalmente indiferentes. Na praia todos são um pouco espiões.
Há na protagonista, deitada sobre o lado, um vale fértil entre as costelas e a anca. Aquele vale tem as condições ideais para o Homem deixar de ser nómada. Naquele vale, onde o sol incide amornando e doirando toda a geografia, a terra não é árida, não é seca nem pedregosa. Parece macia e húmida, perfeita para o cultivo. Ali cresceriam todo o tipo de sementes, assim fossem lançadas, e o Homem deixaria de ser recolector.
A incerteza da rapariga não permite nem que o Homem nem que a situação evoluam. O Homem, não se fixando no vale, mantém-se sujeito à fome e à eterna busca incerta, permanece nómada, mas guarda a esperança de encontrar outra oportunidade no futuro. O momento de intimidade, acaba por extinguir-se, pouco depois. A mão regressa, cabisbaixa. Talvez no fim da tarde.
Sentam-se. Conversam. É uma negociação. Ela cede, sem dificuldade — vão ao mar.
Levantam-se. Afastam-se. A rapariga deixa pegadas muito bonitas.
Os espectadores voltam para o que estavam a fazer.
O Mar continua indiferente.
Vocês voltam para o facebook.


quinta-feira, 11 de julho de 2013

A força de não fazer força I

Num reino distante, no espaço e no tempo, o terror pululava mais que o musgo naquele outono húmido. Todos tinham medo de sair de casa. Um temível grupo de salteadores assombrava a população, vagueando pelas terras à procura das suas vítima.
A grande maioria dos desafortunados, ao encontrar os assaltantes e sabendo o que os esperava, tentava fugir. As estatísticas medievais dizem que apenas dois entre centenas correram o suficiente para contar a história. A todos os outros a morte cessou a fuga. Perante o medo que se leu na sua atitude, a lâmina fria percorreu toda a espessura dos seus pescoços - foram executados sem misericórdia,
Certos infelizes, muito poucos, ao encontrar os carrascos e sabendo o que os esperava, tentavam lutar. As estatísticas medievais dizem que nenhum entre dezenas lutou o suficiente para contar a história. A todos a morte cessou o combate. Perante a coragem que se leu na sua atitude, a lâmina aquecida pela batalha percorreu toda a espessura dos seus pescoços - foram executados sem misericórdia
Um, um só misterioso forasteiro, ao encontrar os salteadores, sabendo o que o esperava?, não tentou fugir e não tentou lutar. Apenas os encarou, com tamanha serenidade e confiança que os malfeitores não puderam estar certos que aquilo fosse só ignorância. As estatísticas medievais dizem que um entre um fê-lo bem o suficiente para contar a história. Perante a certeza que se leu na sua atitude, a lâmina amornada pela insegurança percorreu toda a longitude das bainhas dos assaltantes - não lhe fizeram nada. Sem saberem como lidar com aquela inesperada atitude, fingiram nervosamente um ar de desdém, embainharam as espadas desnudadas e partiram (Quem nunca viu esta reacção?).
Nunca mais foram vistos por aquelas bandas, e o medo foi murchando como o musgo num Verão quente.
Do forasteiro nunca ninguém soube muito mais, porque seguiu caminho na madrugada seguinte.

Os animais perante uma situação de ameaça reagem de duas formas: lutando ou fugindo (fight-or-flight). Um ser capaz de reagir de uma forma diferente revela-se manifestamente superior.

Por vezes a atitude não beligerante é a mais temerosa.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Before Midnight


Ainda não vi mas, tendo em conta a qualidade dos primeiros dois filmes, vê-lo-ei e sugiro. 

Nove anos após os eventos de Before Sunset, Jesse e Celine vivem em Paris como um casal e têm duas filhas. Jesse continua a sua carreira bem-sucedida como escritor, enquanto Celine não tem um emprego fixo e considera a possibilidade de trabalhar para o governo. Jesse também luta para manter um bom relacionamento com o seu filho adolescente, Hank, que vive nos EUA com a sua ex-mulher. Com esse propósito, Jesse, Celine, as suas duas filhas e Hank vão passar um verão juntos numa pequena ilha na Grécia.

Serviço Público

E porque neste blog nos preocupamos com a saúde dos nosso leitores, eis como avaliar a frescura de um peixe:

  • Olhos salientes
  • Córneas translúcidas
  • Pupilas negras
  • Cheiro a mar
  • A pressão do dedo não deixa marca
  • Pele de cor viva e brilhante, coberta por uma camada viscosa mas transparente
  • Guelras vermelhas, brilhantes, sem muco
  • Barriga intacta e firme

Agora, quando forem ao Continente comprar faneca, lembrem-se destes meus sábios conselhos. Só não encostem demasiado o nariz para testar o cheiro a mar porque é capaz de parecer mal. Ahh, e... há peixes de água doce que provavelmente não vão cheirar a mar, nesse caso excluam esse parâmetro.

Sim, isto estava numa aula da cadeira que ando a estudar agora. Mas não reclamem, a minha época de exames aproxima-se do fim e ainda não me queixei uma única vez aqui. Estou a crescer.


People On The Streets