sábado, 20 de outubro de 2012

Coisas que eu detesto

Enervam-me aquelas torneiras que existem em casas de banho públicas e são a concretização física da ideia muito confortável de não termos de tocar na torneira para a fechar. Mas apenas aquelas que não funcionam adequadamente.
Salvaguarde-se, eu acho muito desagradável ter que se tocar na torneira onde centenas de pessoas tocam após fazerem o que têm a fazer. Acho mesmo muito boa ideia aquele "temporizador": uma pessoa carrega, a água escorre pelas mãos levando a sujidade e o peso na alma de pensar que elas estão contaminadas com mil e duzentas coisas patogénicas, deixa-se o lavatório sem preocupações e a preciosa bica estanca por si, guardando-se para o próximo necessitado, independentemente do civismo ou atenção do utilizador. Tudo muito lindo, tudo muito bem. O que chateia realmente são aquelas torneiras que ficam tão pouco tempo abertas que obrigam à auto-lavagem de cada uma das mãos por si enquanto cabe à outra a escabrosa missão de ficar a carregar no promíscuo botão. Resultado final desta disfuncionalidade: mais água gasta, mais tempo perdido, mais bactérias nas mãos e muitas mais na imaginação, que são as que mais incomodam. Para além disso, é impossível uma pessoa que só tenha um braço conseguir lavar lá a mão! E sim, eu estou a falar da casa de banho do Tertúlia...
Já que se fala em torneiras, e é para falar mal, também há as da cantina de direito que têm uma pressão tal que alguém menos avisado que as abra sai de lá como se tivesse descido um escorrega do slide & splash com a roupa vestida. E eu não tinha sido avisado...


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