Plano para Portugal

Ontem ia eu em plana via publica quando na conversa alheia de dois homens de meia idade, seja lá quanto isso for, percebi a verdadeira causa desta situação económica que Portugal atravessa, que não é plana como a via, é bem inclinada e é para baixo. E entendi-as, compreendi os seus meandros, da causa e da situação, com uma clareza como poucos terão tido acerca deste assunto. E quero partilhar convosco essa nova concepção, porque é preciso que os portugueses entendam o que se está a passar.

Pois bem, "o problema é que a puta da economia tá fóda!".

E é isso mesmo. Faz todo o sentido. Agora, depois de saber parece óbvio e intuitivo, mas é como palavras cruzadas, o valor está em lembrarmo-nos da palavra, não é em perceber que a puseram lá bem.
Por isso, senhores economistas, senhores políticos, foquem-se! É aqui que está o busílis da questão. Primeiro temos que resolver esta questão da nossa economia ser uma rameira, uma meretriz. É que não pode ser, abrimo-nos para toda a gente. É china, é vietname, é coreia, é japão, tudo a entrar com o material cá dentro e nós sempre a deixar. Por exemplo cuba nestes aspectos deve ser uma freira. E isto de termos as fronteiras abertas para a UE é muito bom, é, mas também permite que entre e saia muita coisa (bens/mercadoria) pela porta do cavalo, que é uma porta que não paga iva, toda a gente sabe.
E depois temos a questão de estar fóda. É que a nossa economia não "tá fóda" como quem diz que está brava. A nossa nossa economia tá fóda como quem diz no participio passado, que é fóda como quem diz fodida. E o mal é esse. Tem que ser ao contrário. Portanto é isso e uma conduta moral mais apropriada. Não esquecer! São só duas coisinhas.


Um obrigado ao senhor da t-shirt vermelha, por nos ensinar isto. Sem querer.