Infelizmente, os advogados da Kimmy já retiraram esta paródia do IMDB.
Infelizmente, ainda, estas Kim Kardashians não existem e não são exaltadas só nos E.U.A., também o são cá em Portugal, cada vez mais. Como? e Porquê? são as questões que me assaltam perante esta triste realidade. Em primeiro lugar, porque será que há quem se entretenha horas (inclusivamente, criam-se canais para transmitir durante 24 horas/dia) a observar uma população de Homo sapiens colocados num habitat isolado, a fazer... Nada de interessante. Até porque os espécimes em questão são, já por si, seres extremamente desinteressantes. De contrário, não teriam abdicado da sua vidinha para se dedicarem a ser, durante meses, os bichinhos de estimação do país inteiro. Nem um hamster na sua gaiola se sentirá tão observado.
Os reality shows provocaram uma imensa febre por todo o mundo quando surgiram, há mais de uma década atrás. Compreensível, pelo arrojo e novidade da ideia. Eu andava na escola primária quando delirei com o primeiro Big Brother. Quanta emoção! No entanto, até eu, uma criança ingénua e influenciável, acabei por compreender que tudo aquilo era absurdo.
Anos de reality shows depois, quando já se exploraram os mais bizarros formatos para este tipo de programa - tropa, circo, quinta... - o povo português não só não se cansou como ainda se extasia com toda a palhaçada que lhe é inerente.
Não só na América mas também aqui se idolatram zés ninguém que são famosos por serem famosos e não por terem qualquer valor real, de espécie alguma. Após o final de cada Big Brother-like show todas as discotecas ficam a abarrotar com qualquer Fanny ou coisa que o valha, quais peregrinações! Go figure!
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