quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Quadrada

É uma nomenclatura, como outra qualquer, e vai-se a ver, aflige-me resolver uma equação em busca do valor de outra coisa que não xis. Ó pá, não-me é natural. A meio, já não sei onde anda a incógnita, o passou a 2 ou o ípsilon transfigurou-se num 4. E estas são as letras que o meu cérebro considera no domínio do razoável. Agora, aparecerem-me agás e éfes. Senhores da Porto Editora, agá é altura e éfe é função.
Um cabeça-no-ar agarra-se a estes mecanismos de organização para atingir o nível de eficiência de um adulto médio. Mecanismos que passam por ter muita cautela ao designar incógnitas. Se eu tiver palavra na matéria, uma variável vai ser sempre xis. As constantes são kapa. No máximo, á ou , que é o que ainda faz algum sentido. Se é inteiro, éne.
Não vejo que seja assim tão mau seguir convenções, de vez em quando. Então se não se tem a caligrafia mais regular do mundo...


O texto original tinha 2x o comprimento. Abusei, abusei nos trocadilhos com conceitos matemáticos. Tudo apagado. Puxei do Português e indrominei uma síntese. No final de contas, ficou igual ao litro (que é como quem diz, igual ao decímetro cúbico). Já agora, um momento para reparar naquilo que é chamar capacidade ao volume.

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