do casaco
me devolve um gancho,
há um um brinco
que me cai,
pelo ralo abaixo.
Sumiu-me o batom
do cieiro,
fui comprar um igual,
o lábio inferior já gretado,
e aquele primeiro,
rolou detrás do candeeiro,
em excelente estado.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLHw32yzGrtX9OwGaigddD4VgOEzpsku5RRc1Ys1GtEIb8WPkJyWEFwhSvL-qH-WVyVRinmn6q3ATBY3yx415ojKsiUHsXFdFEPnLpDu9IfhgH_ByjYPRMn4-qAcVxnpspUH1SV8f443AB/s400/87958957d7ca930e3413e029eb4f1433.jpg)
de infinitas gavetas,
onde um objeto,
em cada uma,
metas.
Na primeira,
um índice
das posições,
prevenindo este vórtice
de perdas
e repetições.
Oh, pudera eu
guardar
no meu braço,
todo os totós do cabelo,
tão menor o cansaço,
de buscá-los
noutro mundo paralelo.
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