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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

That Awkward Moment When...

... o professor de Toxicologia nos avisa que o pó que estamos a analisar é açúcar amarelo (embora contaminado com heroína), para o caso de alguém ter ideias.


Que ofensa! 

Chama-se açúcar "louro", mister!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

sábado, 2 de novembro de 2013

A Arte De Não Entrar Em Parafuso

A cada semestre há aquela altura bem definida em que nos sentimos a chegar a um limite a partir do qual a "sorna" tem de acabar. A partir de hoje, navegarei neste mar neste lodo de aulas para ler, exercícios para resolver, relatórios para redigir e apresentações da treta (diluições e concentrações no 5º ano de Ciências Farmacêuticas? Paleeeease! É como quererem ensinar o alfabeto a um escritor) para aprimorar no Power Point, meu velho amigo de infância. Já é o meu nono semestre nestas andanças, desta vez vai ser com calma. Mergulhemos, Maria Inês, mergulhemos a fundo!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Cool Medicine

Eu quase nunca vos falo do meu curso, e quando falo é para dizer, sinceramente ou distorcendo um pouco a realidade a meu favor, que é por causa dele que não tenho postado.
Hoje vou partilhar coisas de alguma forma relacionadas com ele e que vocês vão achar interessantes.
Vamos começar por falar daquele que será talvez o pintor mais famoso de sempre, dizem mesmo algumas bocas o melhor de sempre (mas não a minha)!
Pablo Picasso, o criador do cubismo tinha horror a ter sífilis, e não só teve o horror como acabou por ter também a doença, isto numa altura em que não havia penicilina (inicio do séc XX). Ora uma das complicações tardias da sífilis não tratada é a neurossífilis, que basicamente tem a ver com o atingimento cerebral. Alguns dos sintomas da neurossífilis são a visão dupla e tripla. Ora especula-se que esses sintomas tenham sido decisivos na inspiração do pintor no seu estilo, que como toda a gente sabe tem tudo a ver com a desconstrução de planos e perspectivas.

Les Demoiselles d'Avignon, o quadro que inaugurou o cubismo, pintado por Picasso. Referência evidente a um bordel, tipo de casa que casa que o pintor chegou a frequentar habitualmente em certo período da sua vida, entendendo-se portanto bem o seu medo e especialmente o ter-se tornado real.

Júlio Cesar, o grande imperador romano deu nome à cesariana não por ter nascido desta forma mas porque decretou uma lei em que no caso de morte da mãe durante o parto o médico que estivesse  a prestar assistência podia e devia abrir a barriga da mãe e tentar tirar a criança dessa forma com vida. Não sei se nessa altura isto correspondeu alguma vez a uma vida salva ou não.

Por último apresento-vos um caso clínico peculiar:

Ora aqui está uma radiografia. Antes de continuarem a ler peço-vos que atentem bem nela e tentem 
conjecturar um quadro clínico que a explique. (...tempo para pensar convertido em espaço no post...) Muito bem, terminado o tempo para resolverem o exercício é altura de ser apresentada a solução. Esta radiografia é de uma doente deu entrada no serviço de urgência com um vibrador "perdido" (foi difícil escolher que palavra aplicar) no recto. Um vibrador daquele tamanho! E assim está explicado o achado número um na imagem. Vamos ao não menos interessante segundo achado. Aquilo que aparece por baixo do vibrador é uma tenaz da salada que ficou presa (obviamente no processo caseiro de tentativa de remoção)... E é isto, acho que não preciso acrescentar mais nada. Eu bem disse que era peculiar...
(Peculiar que chegue para acabar por aqui o post!)

terça-feira, 16 de outubro de 2012

E Deus Criou O Pão,


para que fosse o tema do meu projecto de investigação. Agora, digam-me, como é que alguém se concentra num laboratório a cheirar a pãozinho quente? Quero lá testar o teor em proteínas, HC, humidade, NaCl... Eu quero é barrá-lo com manteiga e comer enquanto está quentinho. Agora destruí-lo com reagentes que nem sequer ficam bem no pão... 

Resumidamente: queremos perceber se é possível usar os beta-glucanos (fibra) da parede da S. cerevisiae, usada em grandes quantidades no mundo inteiro para a fermentação da cerveja, como aditivos low-cost do pão. 


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ciclo Vicioso

Coloquei uma pergunta por correio electrónico a três professores da mesma cadeira, esperando aumentar a probabilidade de receber uma resposta rapidamente. O primeiro a responder foi o regente e mandou-me perguntar à secretaria. Fiz, então, a mesma pergunta para a secretaria, da qual não obtive nenhuma resposta até hoje, e já lá vão umas duas semanas. Dias depois, outra professora respondeu-me dizendo-me que perguntasse isso ao professor regente da cadeira. A terceira professora não chegou sequer a dar uma resposta a mandar-me bugiar como fizeram os outros dois. É uma faculdade repleta de eficiência e boa-vontade, notoriamente. E, não, a minha questão não era sobre quantos litros de combustível são necessários para levar um homem à Lua, era algo terrivelmente simples de responder.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

A época de exames...

é assim:


He wakes up in the morning 
Does his teeth bite to eat and he's rolling 
Never changes a thing 
The week ends the week begins 
She thinks, we look at each other 
Wondering what the other is thinking 
But we never say a thing 
These crimes between us grow deeper 

Take these chances 
Place them in a box until a quiter time 
Lights down, you up and die 


Goes to visit his mommy 
She feeds him well his concerns 
He forgets them 
And remembers being small 
Playing under the table and dreaming 
[ Lyrics from: http://www.lyricsfreak.com/d/dave+matthews+band/ants+marching_20036621.html ] 
Take these chances 
Place them in a box until a quieter time 
Lights down, you up and die 
Driving in on this highway 
All these cars and upon the sidewalk 
People in every direction 
No words exchanged 
No time to exchange 

When all the little ants are marching 
Red and black antennas waving 
They all do it the same 
They all do it the same way 

Candyman teasing the thoughts of a 
Sweet tooth tortured by the weight loss 
Programs cutting the corners 
Loose end, loose end, cut, cut 
On the fence, could not to offend 
Cut, cut, cut, cut 

Take these chances 
Place them in a box until a quieter time 
Lights down, you up and die



A negrito estão as partes principais para quem não tiver tempo de ler a letra toda. Porque hoje em dia o tempo é precioso, para marchar... (Mas também quem nem para isso tiver tempo não devia ver blogs, devia estar antes a estudar ou a marchar).


Claro que também já há por aí muitas formigas que estão de férias. E só apetece pisá-las!

domingo, 8 de julho de 2012

A "Licenciatura" De Miguel Relvas



"As pessoas têm de os aprovar e ninguém os aprovará como operários, acham eles. As instituições corrompidas que se prostituem para este efeito ficam com a sua imagem destroçada e perdem as migalhas de credibilidade que religiosamente ainda podiam guardar, conseguem surpreender com tamanha indecência e descaramento."

in Políticos: prematuros e cesarianos por Pedro Bragança na P3


Será muito naif da minha parte crer que a razão que motiva alguém a ingressar no Ensino Superior se prende com o gosto pelo conhecimento? Pelo interesse em aprender mais, evoluir e desenvolver competências numa determinada área. O futuro profissional importa, naturalmente, não sou tão romântica ao ponto de considerar que as perspectivas de futuro não têm peso. Todavia, tirar um curso com o único propósito de tornar-se Doutor/Engenheiro, ter um diploma que possa imprimir Licenciado no Curriculum, afigura-se-me como uma ideia desprezível. Onde está o orgulho, o brio em poder chegar ao fim de 3, 5 ou 6 anos de estudos e pensar que, após grande esforço, se conseguiu cumprir objectivos e tornar-se um pouco mais sabedor. 
Entristece-me entender que neste país tudo isso é irrelevante, a qualidade da aprendizagem é nada mais que secundária perante cargos, prestígio e dinheiro. Não considero o percurso académico como sendo fundamental para uma pessoa, muita gente há que leva uma vida útil e meritória sem nunca ter entrado numa faculdade. Por alguma razão é um ingresso facultativo. Muito embora, hoje em dia pareça que não há alternativa, aos dezoito anos, que não seja ir tirar um curso. Não vale a pena, o tempo e o dinheiro que se gastam, fazê-lo se não pelas razões certas, muito menos se não for com a vontade de, efectivamente, estudar, aprender e fazer cadeiras. Os políticos têm a mania de que para o serem, é indispensável uma licenciatura que os credibilize. Sob pena de esta credibilização forçada e forjada descredibilizar, vergonhosamente, o Ensino Superior, nomeadamente, o privado. Não se admite que a Educação seja um comércio, tendo como prioridade o lucro, antes da Ciência.  Poderá um povo seguir e confiar em líderes capazes de sucumbir a este tipo de facilitismo e artifício? Pelos vistos é, no mínimo, capaz de ignorar e olhar para o lado, basta lembrar o, igualmente lamentável, exemplo de José Sócrates. 

sábado, 23 de junho de 2012

Descarga Serotoninérgica

É tão, mas tão bom saber a nota de um exame logo após tê-lo feito. Obrigada ao professor de Farmacologia I por não ser insensível aos meus temores nocturnos, suores frios e ataques de pânico decorrentes de cada vez que detecto um erro novo e que os meus cálculos hipotéticos desembocam numa classificação inferior a 9,5.

Um grande YEY para si!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Espera

Primeiro exame do semestre.

De novo aquela péssima sensação de impotência por não poder alterar nada do que fiz, e tudo se resume a esperar passivamente pelo juízo final. Se eu pudesse só ir lá mudar... 

E a agravante de saber que o resultado tardará a sair. Terei de aguardar semanas que me parecerão séculos. Ó dor!




E aquele mini nervous breakdown que antecede o download da pauta. Oh dear, oh dear!