sábado, 2 de novembro de 2013

Uma Casa Intemporal

O apartamento londrino do decorador Alidad.









Kings Of Convenience feat. Feist - Know How


Surely, I'm no pioneer 
Constellations stay the same

A Arte De Não Entrar Em Parafuso

A cada semestre há aquela altura bem definida em que nos sentimos a chegar a um limite a partir do qual a "sorna" tem de acabar. A partir de hoje, navegarei neste mar neste lodo de aulas para ler, exercícios para resolver, relatórios para redigir e apresentações da treta (diluições e concentrações no 5º ano de Ciências Farmacêuticas? Paleeeease! É como quererem ensinar o alfabeto a um escritor) para aprimorar no Power Point, meu velho amigo de infância. Já é o meu nono semestre nestas andanças, desta vez vai ser com calma. Mergulhemos, Maria Inês, mergulhemos a fundo!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Prestes A Patentear

Sabem o que eu vou inventar?

Um cabide para phones. É isso que eu vou inventar.
Ninguém arruma uma camisa numa gaveta pois não? E porquê? Porque uma camisa guardada numa gaveta fica toda amarrotada, cheia de vincos, imprópria para o seu usufruto máximo. E não apetece a ninguém voltar a engomar uma camisa antes de a vestir. Por isso se usam cabides.
Com os phones a situação é a mesma. Por mais que eu invente, que estude mil formas diferentes de os guardar em mil sítios distintos, sempre que volto a pegar neles estão todos emaranhados, impróprios para o seu usufruto máximo. Sempre! E não apetece a  ninguém ter de resolver aquele quebra-cabeças sempre que vai ouvir música. Tudo seria evitado se houvesse um sítio apropriado para eles ficarem quietinhos. E esse sítio é o cabide dos phones. Em cada parede que esteja à frente de uma mesa onde caiba um computador vai existir um pequeno gancho apropriado para pendurar os phones. Sabem o que isto é? Isto é o futuro meus amigos!

Claro que há um outro futuro em que os phones não têm fios... Mas é um futuro mais caro!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Christopher Plummer - Edelweiss


Do magnífico, Música No Coração, cantada pelo severo capitão Von Trapp, Edelweiss, uma espécie de hino da Áustria. 




Edelweiss, Edelweiss
Every morning you greet me
Small and white, clean and bright
You look happy to meet me


sábado, 26 de outubro de 2013

Manu Chao - Bongo Bong

E Fumou Um Cigarro Presumido



O fumador é, invariavelmente, uma pessoa circunspecta, grave. Ninguém se atreveria, jamais, a importuna-lo. Aquele que fuma não está, tão somente, a segurar um cigarro entre os dedos e a inalar vapores através do vácuo causado pela sua boca. Oh não! Desengane-se o incauto transeunte que, desatento, possa passar pela esplanada e tal pensar. Aquele que fuma, reflecte. Reflecte pausada e profundamente. Tão pausadamente quanto os movimentos que, estudadamente, desenha no ar com o cigarro nos dedos. Tão profundamente quanto o fumo que desce a traqueia. Oh sim! Ele tem uma vida deveras complicada. Veja-se na expressão de sofrimento e seriedade que se estampa no seu rosto mal coloca o cigarro entre os lábios e se precipita para o bolso dos jeans em busca do isqueiro. 
Todos os seus problemas ascendem à mente aquando da primeira baforada. Como num passe de mágica, a pessoa que há segundos sorria bem disposta, transforma-se num importante pensador. Num filósofo. É possível que esteja a tentar lembrar-se de quem marcou o golo do Benfica no jogo de ontem à noite ou a tentar adivinhar quem sairá da Casa dos Segredos no serão de depois de amanhã. Tão superficialmente como o benzeno que aflige os olhos passivos à sua volta. Todavia, aos olhos de quem o observa, a pessoa que fuma, esforça-se por decifrar o mistério da vida ou raciocina acerca da melhor solução para acabar com os conflitos da Síria. Tão profundamente como a amónia que lhe atravessa os alvéolos. Tanto faz! Na pausa para o cigarrinho todos são reis e, como tal, devem ser respeitados. 
A afectação da maior das cabeças de vento quando se mune de algo fumável, seja um charuto, seja um fósforo, é um fenómeno curiosíssimo. O ar extremamente pensativo, os olhos semi-cerrados, a urgência em encontrar sítio onde depositar as cinzas, a sofreguidão ao inspirar, o modo aparatoso de expirar... em tudo se assemelha a uma cerimónia de tal forma solene, de tal forma nobre que, por momentos, esquecemos que aquele ser está a fazer algo de banal, copiado por vários outros milhões de pessoas. Não está a inventar a cura para a Sida, nem se prepara para receber o Prémio Nobel da Física.

Ah pois! Esta só a fumar... Pode relaxá-lo, dar-lhe prazer, mas nem por isso o torna mais inteligente. 



Would You?

Wolowitz: Sheldon, if you were a robot, and I knew and you didn't, would you want me to tell you? 

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

(Não) Controlar o Controlador

Saber que não se tem água disponível é o mais potente indutor de sede.
Já aconteceu a todos.
Controlamos muito pouco o nosso cérebro. Já ele controla-nos bastante. É uma relação desequilibrada.
O cérebro não gosta de restrições à sua liberdade. Qualquer evento que lhe diminua as opções disponíveis é um potencial conflito e levar-nos-á a procurar fazer precisamente o que acaba de nos ser restringido. E isso muitas vezes não é uma vantagem.

Roger Daltrey - Giving It All Away

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A Comparação É Uma Bitch

Os centros cerebrais do prazer, depois de hiper-estimulados repetidamente pelo uso crónico de drogas, tornam-se resistentes a outros estímulos na medida em que o organismo tenta moderar os efeitos de uma estimulação extrema. Então, os prazeres mais comuns da vida, como o prazer ligado à comida, sexo, realizações pessoais, tornam-se insignificantes quando comparados com a intensa euforia produzida pela
droga. 


A comparação é lixada e, neste caso, a dopamina também.


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ilustração - Ana Aragão

Algumas cidades portuguesas na óptica de Ana Aragão. 
Vila Nova de Cerveira

Viana do Castelo

Guimarães

Braga

Porto

Espinho

Lisboa

Joni Mitchell - Big Yellow Taxi


They took all the trees
And put them in a tree museum
Then they charged the people
A dollar and a half just to see 'em
Don't it always seem to go,
That you don't know what you've got
'Til it's gone
They paved paradise
And put up a parking lot

Redundâncias

Aquela expressão estou com a cabeça feita em água, não faz grande sentido. Já que 74,8% do cérebro humano é composto por água. A cabeça está, bem vistas as coisas, sempre feita em água. 


E nem vou falar dos bebés que nascem com hidrocefalia porque, enfim... palavras para quê?

Com a música certa nos ouvidos

Com a musica certa a a ecoar-te na alma tudo é possível. Tudo te é possível.
Pelo menos assim parece...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Desconfias Que Entraste Num Mundo Paralelo Quando...


... estás numa confeitaria com a tua mãe, pedes um pão com fiambre e ela insiste desmedidamente que comas antes um bolo.