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sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Manda o Lúcifer Pastar Camelos

Arcanjo Miguel de Guido Reni, 1636
 A tentar ser a melhor versão possível.
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terça-feira, 26 de maio de 2015

Ratos de Museu

Já é antiga a rivalidade entre os ratos de biblioteca e de museu. Há mesmo racismo entre as duas facções (estive tentado a dizer raticismo e ia ser mau...).
Os ratos de biblioteca sempre se gabaram de viver na génese da cultura.
Os outros dizem que já havia pinturas rupestres antes dos livros.
Os primeiros respondem que os desenhos rupestres são apenas os antepassados das letras, um sistema de escrita primitivo. Bons tempos quando a palavra "cavalo" era composta por uma cabeça, quatro patas e um rabo.

Ignorantes! — dizem uns. Insensíveis! — retaliam de cima das estátuas os outros.
Imprecisos! — criticam do alto das estantes, dizendo que o seus métodos são os únicos confiáveis. Ditadores! — alegam no museu dizendo que não há liberdade nem espaço para a personalidade nas bibliotecas.

No museu os roedores consomem mais drogas mas apesar disso a taxa de mortalidade das populações é semelhante porque na biblioteca morrem mais de tédio, especialmente os ratos analfabetos claro está.

Dizem pela biblioteca que os livros são a cultura em estado casto, o conhecimento cristalizado no requinte mais sensual da sua pureza. Tão puro que, dizem eles, a leitura é o método mais fluido de transportar uma ideia, é mesmo a única forma de fazer ouvir-se uma ideia minha na tua cabeça, com a tua voz a pensar as palavras que eu escolhi. E é isso que eu te estou a fazer. A controlar-te a mente. A dizer as minhas palavras dentro da tua cabeça. Voltando aos ratos — já me exibi o suficiente.

No museu os ratos dizem que a arte (no museu os livros não são arte) é o conhecimento amaciado pela sensibilidade humana. Transversal à língua ou à literacia dizem. A brutalidade das ideias talhada para não ser indigesta. No museu uma lágrima chora-se, na biblioteca lê-se. E é esdrúxula!

É áspera a discordância entre os roedores.
Mas também, no fim de contas, o que percebem eles de cultura?

Já tentei dizer isto num desenho mas não consegui!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Frozen heart (2)

Há uns meses escrevi aqui uma reflexão com o mesmo título deste post. É ela, em súmula ou por inteiro, uma só frase:
"O bom de não ter sentimentos é não se poder ficar triste por causa disso."

Na altura não acrescentei sequer uma imagem, por não me ocorrer nada que encaixasse devidamente.
Mas entretanto passei por um quadro de Dali perfeito para isso — O nascimento de uma divindade.


Não me vou pôr aqui a descrever extensamente o quadro, mas aquele coração rochoso a emergir de um lago gelado, o torpor daqueles olhos... Dor, angústia? não, muito para além disso já — só entorpecimento mesmo. O apagamento emocional da figura... parece feita de encomenda.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Nuit Blanche Toronto

Forever Bicycles, do artista chinês Ai Weiwei, é uma das instalações mais emblemáticas da Noite Branca de Toronto de 2013. Representa a rapidez das transformações sociais na China e no mundo.






sábado, 14 de setembro de 2013

Drogas Sociais

Uma banda desenhada sobre como actividades tão díspares são na verdade formas diferentes de procurar o mesmo prazer, ou melhor dito, a mesma fuga imatura, a mesma consolação doentia de um ser carente e frágil. Forma rara de transmitir ideias deste cariz. Uma bela peça de arte.



Para quem não reparou, e porque merece que se leia: escrito por Marc Maron, ilustrado por Gavin Aung Than

segunda-feira, 22 de abril de 2013

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

John Currin...



considerado um dos maiores pintores da actualidade, aqui com alguns trabalhos a aflorarem o seu tema predilecto.