Morremos sempre sozinhos.
Uma mão dada têm os afortunados, na hora última, a aconchegá - los.
Estão sozinhos na mesma.
Podemos viver com companhia, por vezes. Mas morremos sempre sozinhos. Podemos ter alguns corpos, físicos, a acenar do cais. Chorosos lenços de adeus erguidos ao vento. Mas no navio, de mão dada com a solidão, não vai mais ninguém. A travessia fazêmo - la sozinhos. Em terra ficam, os que ficam em Terra.
Não importa a que resquícios físicos achemos que nos agarramos. Do outro lado não há matéria que se leve. Nem notícias que se tragam.
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