Intervalo que envolve,
quilómetros a perder de vista,
ou
ténue vidro embaciado,
o que tem é tão espesso
e denso, ele absorve
(ou vazio, incomunica),
toldando o lá
avistado de cá.
Passado tumultuado,
em contínua fuga de si
mantendo-se a par,
ligeiramente atrasado,
ligeiramente adiantado,
experimenta caminhar.
Indo em ar próprio,
sobre próprio chão,
segundo a quebra de paradigma,
faz-se e existe.
Faltando o molde,
não há despiste.
Livre, desenvolve.
A cortina eterniza,
mas
diáfana quanto pode,
sem tua ênfase,
é uma brisa.
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